29 de julho de 2009

Imigração italiana para o Brasil (1876-1920)
Fonte:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Região de Origem

Número de Imigrantes

Região de Origem

Número de Imigrantes

Vêneto

365.710

Sicília

44.390

Campânia

166.080

Piemonte

40.336

Calábria

113.155

Puglia

34.833

Lombardia

105.973

Marche

25.074

Abruzzo-Molise

93.020

Lácio

15.982

Toscana

81.056

Úmbria

11.818

Emília-Romagna

59.877

Ligúria

9.328

Basilicata

52.888

Sardenha

6.113

Total : 1.243.633

,

A luta por uma identidade italiana (italianitá), foi uma batalha que os imigrantes, e seus descendentes, tiveram que travar em terras brasileiras. Nesta luta, teve importância a política do governo de Mussolini que buscava resgatar um sentimento de orgulho "de ser italiano" fora da Itália. Este foi um período em que a questão da italianitá teve um caráter político, com a adesão de muitos imigrantes e descendentes, ao fascismo.

Tiveram, também, papel importante, muitas instituições, dentre as quais, a Igreja, a escola, as associações beneficentes, profissionais e recreativas e também a imprensa.

- A Igreja Católica, através de um clero italiano e de todo seu poderio no interior da sociedade brasileira, foi fundamental. Os laços entre catolicidade e italianitá são estreitos, desdobrando-se nos espaços de ensino e lazer, onde as escolas religiosas e as festas dos santos padroeiros das aldeias sempre foram os grandes destaques.

A língua foi outro ponto crucial e complexo, pois o falar italiano era instrumento estratégico de união étnica.

Para tanto, a escola era fundamental, sendo igualmente um lugar para se aprender corretamente o português.

Mas ter escolas não era fácil: não havia oferta do governo e, mais que isto, não havia demanda dos imigrantes. Isto ocorria, porque, quer nas fazendas de café, quer nos núcleos coloniais ou nas cidades, todos trabalhavam, restando pouca possibilidade para o encaminhamento de crianças à escola.

Nenhum comentário:

Postar um comentário